sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pacificação reforça a saúde em áreas com Unidades de Polícia Pacificadora

A redução de vítimas de perfuração por arma de fogo atendidas em hospitais próximos a comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e o fácil acesso aos serviços de saúde estão entre os principais ganhos da população com a política de pacificação. Da Zona Norte à Zona Sul, os moradores contam com Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas e Clínicas da Família.

Entre janeiro e junho deste ano, o Hospital Estadual Getúlio Vargas, que atende aos moradores dos complexos da Penha e do Alemão e de bairros vizinhos, recebeu 168 vítimas de arma de fogo, 56% a menos do que no mesmo período de 2010, quando o processo de pacificação ainda não havia começado e esse número chegava a 583 pacientes no total. Em 2011, no mesmo período, 207 pessoas deram entrada no hospital.


A queda nos números de atendimentos a vítimas de perfuração por arma de fogo é uma consequência do sucesso da política de pacificação do Governo do Estado. “A redução deste tipo de atendimento nos hospitais significa profissionais disponíveis para outros casos de emergências, além de funcionários e pacientes mais seguros”, afirmou o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes.
O cenário das unidades da rede de saúde na cidade do Rio está mudando com a diminuição dos índices de violência. Nos setores do Hospital Getúlio Vargas, unidade do país que mais atendia vítimas de armas de fogo, a sensação de segurança aumentou.


Os investimentos no hospital também garantem o aumento de atendimentos de pacientes em outras áreas.
“A diminuição de pacientes machucados por ferimento a bala influencia no atendimento de outros casos no hospital: asseguramos mais leitos e equipamentos para outros pacientes. O tempo é fundamental para alguns casos, como vítimas de traumas e de acidente de carro”, explicou o diretor da unidade, Carlos Henrique Ribeiro.

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