quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Historiador Ney Alberto ganha homenagem póstuma no fórum

Nesta quinta (27), acontece o coquetel de lançamento do livro “Deus nos livre da Política de Iguassú” do historiador Ney Alberto Gonçalves de Barros, às 19 horas no saguão do Forum de Nova Iguaçu. Ney, como era carinhosamente chamado pelo amigos, dedicou sua vida à pesquisa e à preservação do patrimônio histórico da Baixada Fluminense. Ele faleceu esse ano, no dia 23 de junho.

Trata-se de uma homenagem póstuma organizada pela viúva Ana Raquel de Jesus, a jornalista Jeania Maria e o fotógrafo Jorge Ferreira . “Antes de adoecer, Ney trabalhava com o poeta Moduan Matus nesse livro. Eu havia combinado com ele que assim que se recuperasse eu iria fazer o lançamento no dia do aniversário dele”, conta a viúva que decidiu com seus recursos editar o livro com a assessoria do poeta Moduan Matus. Mas para o lançamento ela contou com o apoio de um grande amigo do professor, o Juiz de Direito e cientista político, João Luís Damasceno que conseguiu, junto a Amaerj,Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, o local para o evento. Assim a Amaerj está oferecendo um coquetel no saguão do Forum de Nova Iguaçu para os convidados, hoje, às 19 horas.


O lançamento do livro acontece em plena campanha, lançada através de Manifesto Público de amigos juntos com a viúva Ana Raquel, para a criação do Museu da História de Nova Iguaçu Profº Ney Alberto Gonçalves de Barros. O Manifesto transformado em abaixo-assinado está percorrendo a cidade e já conquistou importantes adesões, como os do Sindicato dos Professores, dos Comerciantes, dos Comerciários e da Igreja Católica, além de empresários, políticos, advogados, magistrados e jornalistas. O Manifesto foi lançado no dia 12 de setembro pela viúva Ana Raquel de Jesus, o professor Sérgio Fonseca, a jornalista Jeania Maria, Paulo Cézar Miranda, o jornalista Robinson Belém de Azeredo, o juiz João Batista Damasceno e o fotógrafo Jorge Ferreira.
O livro de 61 páginas com diversos artigos publicados nos jornais locais (Correio da Lavoura e Folha do Iguassu) aborda temas históricos desde o Brasil Colônia, mas sempre com um enfoque na área que hoje conhecemos como Baixada Fluminense. Trata-se de uma interessante viagem ao passado da região, um importante instrumento para pesquisadores e para quem tem curiosidade de conhecer a história da Baixada Fluminense.

Nesta data o homenageado
completaria 72 anos de vida

Em tempo o professor Ney Alberto nasceu em Nova Iguaçu no dia 27 de setembro de 1940. Foi líder estudantil e um rebelde contestador do sistema, chegando a ser preso no período da Ditadura Militar. Também foi diretor de escola pública, professor de história, arqueólogo, historiador, compositor, escritor, palestrante, advogado, colaborador de inúmeros periódicos e citado em várias referências bibliográficas.


Cedo, aos 14 anos, ele iniciou suas pesquisas que atravessaram os anos até a sua morte. Foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu (1962), numa época em que os municípios de Belford Roxo, Mesquita, Japeri e Queimados ainda faziam parte do território Iguaçuano. Ney Alberto faleceu em 23 de junho desse ano. Hoje é o dia de seu aniversário, quando completaria 72 anos e ganharia de presente da esposa o livro que desde 2009 planejava lançar.



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