sábado, 15 de setembro de 2012

DH faz operação na Rocinha para prender autores da morte de PM


Cerca de 40 agentes da Divisão de Homicídios participam da operação.
Soldado foi morto na quinta-feira (13) quando fazia patrulhamento a pé.


Cerca de 40 policiais da Divisão de Homicídios realizam na manhã deste sábado (15) uma operação na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, informou a Polícia Civil.

De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, titular da DH, o objetivo da operação é o cumprir dois mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão contra os autores da morte do PM Diego Bruno Barbosa Henriques, ocorrida na quinta-feira (13).

Na manhã da sexta-feira (14), policiais militares detiveram um suspeito da morte do soldado, baleado durante um patrulhamento a pé. De acordo com a Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, o suspeito seria menor de idade, por isso não será apresentado oficialmente.

Segundo a PM, o suspeito foi detido com carregadores e munições de pistola calibre nove milímetros — mesmo calibre do disparo que matou o policial militar.

“A PM, naquele e em outros locais, aos poucos começa a agir de maneira capilarizada, começa a sedimentar as suas ações. Mas nós não vamos desistir desse projeto que está salvando vidas. Temos problemas sim, mas temos um plano visível e concreto para o Rio de Janeiro e vamos levar esse plano até o fim”, disse na sexta o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, durante visita à Favela da Chatuba.

"Esse fato só nos dá mais força para a gente avançar nesse processo de pacificação. Lembrando que a Rocinha é certamente um dos maiores desafios em função do tamanho e da complexidade. Agora, a partir da semana que vem, com inauguração da UPP, a gente traz ainda a estabilidade para esta área.”De acordo com o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, o suspeito na Rocinha foi preso com informações dos próprios moradores.

Segundo Caldas, o momento na comunidade é melhor do que os meses logo após a ocupação da PM, em novembro do ano passado.


“Tivemos momentos mais críticos, como os primeiros seis meses, a partir da ocupação. Diferentemente do que a gente teve no ano passado, a gente está em uma situação de estabilidade. Esse foi um fato que evidencia que a polícia estava presente, às 22h30, uma patrulha nossa, a pé, numa viela, num beco, protegendo as pessoas. E também mostra o tamanho do desafio. Vamos implementar a UPP na semana que vem com toda a força”, disse ele na sexta.

Segundo a polícia, o soldado morto estava apenas há um ano na corporação. Ele era solteiro e não tinha filhos. O corpo de Diego Bruno Barbosa Henriques foi no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste, na sexta-feira.

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