
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Estado do Rio (Sindestado), Ricardo Lisboa Vianna, afirmou que é inevitável que o governo federal anuncie um reajuste dos combustíveis em breve. As especulações sobre a alta começaram após o anúncio da redução da energia elétrica, a partir de 2013. Essa seria uma forma de a União compensar as perdas da Petrobras e aliviar a inflação, com um aumento dos preços.
Em oito anos, essa seria a primeira vez em que o aumento chegaria ao consumidor final.
— O governo está importando gasolina, o que está gerando prejuízos e desequilíbrio para a Petrobras — diz.
Segundo o sindicato, não é possível saber qual será o percentual repassado ao consumidor. Em junho deste ano, o governo reajustou os preços, mas, para compensar, foi zerada a alíquota da Cide, o imposto dos combustíveis.
Para o sindicalista, o crescimento na venda de veículos também pressiona por um possível aumento. No último mês de agosto foram vendidos 400 mil novos carros, um recorde para a indústria.
Redução da energia
A redução nos preços da energia elétrica será anunciada hoje, oficialmente, pela presidente Dilma Rousseff. A queda média será de 16,2%. Os maiores percentuais de diminuição nas tarifas serão aplicados na indústria, podendo chegar a 28%, como adiantou a presidente na semana passada
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