A alimentação é um dos pilares do tratamento das doenças cardiovasculares
Alimentação, exercícios e medicação. Cumprir os três pilares do tratamento para doenças do coração não é fácil — e muitos pacientes desistem no meio do caminho. Para facilitar a vida ao menos no primeiro quesito, o engenheiro Claudio Samanez Bisso desenvolveu um programa que monta um cardápio diário para o cardíaco, de acordo com a doença e com o custo das refeições.
— O menu pode ser adaptado para cada paciente, a partir de informações, como a prática ou não de atividade física e suas preferências alimentares. A ideia é que o cardiopata participe desse processo, ficando mais motivado para o tratamento — afirma Bisso, que desenvolve a pesquisa na Coppe/UFRJ, como projeto de mestrado.
Para Marcelo Barros, do Departamento de Nutrição do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), a mudança de hábitos alimentares é decisiva na qualidade de vida de quem tem alguma doença cardiovascular.
— Os pacientes têm muita resistência porque acham que a dieta é ruim e cara. É preciso desmistificar essa crença. Com equilíbrio, dá pra beber cerveja e até comer pizza e churrasco — diz.
Veja algumas dicas de cardápio abaixo:
No café da manhã
Troque o leite comum pelo desnatado (um copo). Coma um pão francês com azeite e orégano, ou dois pães de forma com ricota temperada (alho, salsa e cebolinha).
No almoço e no jantar
Saladas estão liberadas. Se puder, misture várias cores de folhas e legumes. Opte por um bife do tamanho da palma da sua mão (sem as gordurinhas), frango sem pele ou peixe (corvina, sardinha, anchova). O arroz (quatro colheres) e o feijão (sem carnes, uma concha) são super saudáveis.
Entre as refeições
Evite ficar mais de três horas sem comer. No intervalo das refeições, coma uma fruta, mingau de aveia, vitaminas ou iogurte desnatado. Ao longo do dia, procure ainda beber bastante água.
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