A redução de
vítimas de
perfuração por
arma de fogo
atendidas em
hospitais
próximos a
comunidades com
Unidades de
Polícia
Pacificadora (UPPs)
e o fácil acesso
aos serviços de
saúde estão
entre os
principais
ganhos da
população com a
política de
pacificação. Da
Zona Norte à
Zona Sul, os
moradores contam
com Unidades de
Pronto
Atendimento (UPA)
24 Horas e
Clínicas da
Família.
Entre janeiro e
junho deste ano,
o Hospital
Estadual Getúlio
Vargas, que
atende aos
moradores dos
complexos da
Penha e do
Alemão e de
bairros
vizinhos,
recebeu 168
vítimas de arma
de fogo, 56% a
menos do que no
mesmo período de
2010, quando o
processo de
pacificação
ainda não havia
começado e esse
número chegava a
583 pacientes no
total. Em 2011,
no mesmo
período, 207
pessoas deram
entrada no
hospital.
A queda nos
números de
atendimentos a
vítimas de
perfuração por
arma de fogo é
uma consequência
do sucesso da
política de
pacificação do
Governo do
Estado. “A
redução deste
tipo de
atendimento nos
hospitais
significa
profissionais
disponíveis para
outros casos de
emergências,
além de
funcionários e
pacientes mais
seguros”,
afirmou o
secretário de
Saúde, Sérgio
Côrtes.
O cenário das
unidades da rede
de saúde na
cidade do Rio
está mudando com
a diminuição dos
índices de
violência. Nos
setores do
Hospital Getúlio
Vargas, unidade
do país que mais
atendia vítimas
de armas de
fogo, a sensação
de segurança
aumentou.
Os investimentos
no hospital
também garantem
o aumento de
atendimentos de
pacientes em
outras áreas.
“A diminuição de
pacientes
machucados por
ferimento a bala
influencia no
atendimento de
outros casos no
hospital:
asseguramos mais
leitos e
equipamentos
para outros
pacientes. O
tempo é
fundamental para
alguns casos,
como vítimas de
traumas e de
acidente de
carro”, explicou
o diretor da
unidade, Carlos
Henrique Ribeiro.
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