Trata-se de uma homenagem póstuma organizada pela viúva Ana Raquel de Jesus, a jornalista Jeania Maria e o fotógrafo Jorge Ferreira . “Antes de adoecer, Ney trabalhava com o poeta Moduan Matus nesse livro. Eu havia combinado com ele que assim que se recuperasse eu iria fazer o lançamento no dia do aniversário dele”, conta a viúva que decidiu com seus recursos editar o livro com a assessoria do poeta Moduan Matus. Mas para o lançamento ela contou com o apoio de um grande amigo do professor, o Juiz de Direito e cientista político, João Luís Damasceno que conseguiu, junto a Amaerj,Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, o local para o evento. Assim a Amaerj está oferecendo um coquetel no saguão do Forum de Nova Iguaçu para os convidados, hoje, às 19 horas.
O lançamento do livro acontece em plena campanha, lançada através de Manifesto Público de amigos juntos com a viúva Ana Raquel, para a criação do Museu da História de Nova Iguaçu Profº Ney Alberto Gonçalves de Barros. O Manifesto transformado em abaixo-assinado está percorrendo a cidade e já conquistou importantes adesões, como os do Sindicato dos Professores, dos Comerciantes, dos Comerciários e da Igreja Católica, além de empresários, políticos, advogados, magistrados e jornalistas. O Manifesto foi lançado no dia 12 de setembro pela viúva Ana Raquel de Jesus, o professor Sérgio Fonseca, a jornalista Jeania Maria, Paulo Cézar Miranda, o jornalista Robinson Belém de Azeredo, o juiz João Batista Damasceno e o fotógrafo Jorge Ferreira.
O livro de 61 páginas com diversos artigos publicados nos jornais locais (Correio da Lavoura e Folha do Iguassu) aborda temas históricos desde o Brasil Colônia, mas sempre com um enfoque na área que hoje conhecemos como Baixada Fluminense. Trata-se de uma interessante viagem ao passado da região, um importante instrumento para pesquisadores e para quem tem curiosidade de conhecer a história da Baixada Fluminense.
Nesta data o homenageado
completaria 72 anos de vida
Em tempo o professor Ney Alberto nasceu em Nova Iguaçu no dia 27 de setembro de 1940. Foi líder estudantil e um rebelde contestador do sistema, chegando a ser preso no período da Ditadura Militar. Também foi diretor de escola pública, professor de história, arqueólogo, historiador, compositor, escritor, palestrante, advogado, colaborador de inúmeros periódicos e citado em várias referências bibliográficas.
Cedo, aos 14 anos, ele iniciou suas pesquisas que atravessaram os anos até a sua morte. Foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu (1962), numa época em que os municípios de Belford Roxo, Mesquita, Japeri e Queimados ainda faziam parte do território Iguaçuano. Ney Alberto faleceu em 23 de junho desse ano. Hoje é o dia de seu aniversário, quando completaria 72 anos e ganharia de presente da esposa o livro que desde 2009 planejava lançar.
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