Setor precisa de planejamento e investimento em melhorias.
Pequenas e médias cidades já enfrentam problemas do fluxo intenso.
A série
de reportagens sobre “Eleições”, exibida pela TV Tem, segue nesta semana com
outros temas importantes para ajudar o eleitor na hora do voto. Nesta
terça-feira (21), o tema é o trânsito. Nas pequenas e médias cidades, o
trânsito já está pesado. O número de carros é grande e o problema saiu das
capitais a caminho do interior. Apesar de muitos município investirem na
melhoria das ruas e avenidas, especialistas alertam que o futuro virá através
do transporte público de qualidade. E as propostas de melhorias dependem da
escolha do governo municipal, através do voto dos eleitores.
Quem
trafega pelas ruas de Bauru nos horários de pico, já sente o aumento
desenfreado do fluxo de veículos. No caminho para zona leste da cidade, que
concentra aproximadamente 100 mil moradores, por volta das 18 horas, o que mais
se vê são filas intermináveis de veículos nas ruas. Quem sai do centro, e quem
opta por chegar à região pela Rodovia Marechal Rondon, encontra trânsito
parado.
A maior
cidade do Centro-Oeste do estado tem uma frota estimada de 227 mil veículos e
quem enfrenta o trânsito todos os dias reclama. “Eu acho que deveriam ser
feitas melhorias na malha viária”, destaca o funcionário público Romário
Oliveira. O operador de caldeira, Marco Antônio das Neves, pede melhoria no
asfalto. “O trânsito na cidade já está muito pesado, precisa dar uma melhorada
no asfalto”, afirma. Já para o estudante Gustavo Vidri o que falta é
planejamento. “Precisaria ter uma maior atenção ao projetar. Levar em
consideração a quantidade de carros e fazer com que o tráfego, as ruas, toda a
infraestrutura comporte isso”, completa.
Cidades
pequenas e médias já enfrentam o problemas com fluxo intenso de veículos.
(Foto: reprodução/TV Tem)
As
sugestões dos motoristas para melhorar o trânsito nas cidades não faltam. Mas,
como o poder público atua nesses casos? O que é levado em consideração antes da
construção de uma obra, como uma avenida, por exemplo, ou a implantação de
equipamentos como radares e semáforos? Fiscalizar a velocidade dos veículos nas
ruas, avenidas, instalar semáforos, colocar radares fotográficos nos pontos
mais críticos, essas são algumas das obrigações das empresas responsáveis pelo
trânsito nos municípios. A população pode até dar sugestões de mudanças de mão,
instalação de lombadas para reduzir a velocidade, mas tudo passa por um estudo
para ver se é viável.
Em Bauru,
a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano, a Emdurb, é a autarquia
responsável pelo trânsito, portanto, é quem recebe e analisa essas sugestões.
“Todo processo que chega à Emdurb, a gente abre, analisa, faz todo um estudo
conforme o regulamento que o Denatran desenvolve, que dá todas as diretrizes de
como analisar a via principal, que tem maior fluxo, a via secundária, que
cruza. A gente analisa se naquele cruzamento há acidentes ou não, faz uma
pesquisa de fluxo de veículos para saber a quantidade, se cabe ou não, um
semáforo ou outro redutor de velocidade”, explica o presidente da Emdurb, Nico
Mondelli.
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