quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Polícia fecha "Top Night" em Nova Iguaçu


A polícia ‘estourou’ na madrugada da última quarta feira, uma casa de prostituição que funcionava na Rua Inês, n° 357, no bairro Posto 13, em Nova Iguaçu. A operação terminou com a prisão em flagrante de sete funcionários, um PM e o dono do local. Também foram apreendidas duas armas e munição, além de outros itens.

Ao passarem próximo ao prostíbulo "Top Night" durante uma ronda, policiais do 20º BPM (Mesquita), escutaram dois disparos vindos do local e resolveram parar e verificar o que estava acontecendo. Logo na entrada se depararam com uma confusão entre um homem e o vigilante de casa. Ambos estavam armados.

O homem que efetuou os disparos foi Fábio de Lima Silva, um policial militar que estava a paisana. Ele disse que estava fazendo uma abordagem dentro do prostíbulo e que tinha efetuado dois disparos para o alto porque queria intimidar o segurança, Daniel Alves Lopes. Mas, segundo os PMs que fizeram a ocorrência, Fábio que estava aparentemente bêbado, queria entrar no local sem pagar e ao ser barrado pelo vigilante, os dois começaram a se desentender. A insistência se deu porque o rapaz já teria estado na casa mais cedo e após consumir bebidas, pagar sua conta e sair, queria voltar sem que a entrada fosse cobrada novamente.

Depois da briga, PM e
vigilante foram em cana


Detidos, Fábio e Daniel, foram levados para a 58ª DP, no bairro da Posse. O delegado de plantão, Luiz Jorge Rodrigues, escutou a versão dos dois, os manteve na delegacia e enviou uma viatura para averiguar o local. Ao chegarem lá e constatarem que se tratava de uma casa de prostituição em funcionamento, os policiais tiveram que interromper seu funcionamento e fechá-la.

No momento, o local estava lotado. Clientes foram liberados. Já as garotas de programa, funcionários e o proprietário foram detidos e levados para delegacia. Ao ser preso Carlos Alberto Sanches Ferreira, o dono da casa, tentou negociar e disse que era policial civil. Foi verificado que ele tinha trabalhado como motorista da polícia, mas, que já havia sido demitido. Junto a ele foram presos seis ‘funcionários’, fora o vigilante que já estava na delegacia. Vinte prostitutas prestaram depoimento e foram liberadas. Nenhuma era menor de idade.

Há informações de que o PM que iniciou a confusão já tinha sido funcionário da casa. A polícia está investigando. Foram apreendidos uma pistola, cujo dono é o PM, um revólver, rádios de transmissão e munição.

Segundo o delegado todos eles serão indiciados. Fábio por disparo de arma de fogo e o vigilante, por porte ilegal de arma. Já os funcionários (que não tiveram os nomes divulgados) e o dono da casa, responderão por formação de quadrilha, por manter casa de exploração sexual (Art. 229) e por tirar proveito da prostituição alheia, conhecido como Rufianismo (Art. 230 do Código Penal).

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