sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Hoje é o último dia de atendimento do ônibus da Alerj em Nova Iguaçu

 Hoje é o ultimo dia que o ônibus de atendimento a população da comissão de Defesa do Consumidor da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) estará em Nova Iguaçu. A unidade móvel está na Rua Doutor Luiz Guimarães, na altura do número 93, em Nova Iguaçu, desde segunda-feira, das 9h às 17h, recebendo queixas de moradores da cidade.
As reclamações registradas que não podem ser resolvidas no mesmo dia são encaminhadas à sede da defesa do consumidor, no Edifício Leonel de Moura Brizola, na Rua da Alfândega, número 8, no Centro do Rio, e as empresas denunciadas recebem notificação. E para fazer alguma reclamação é preciso levar nota fiscal ou fatura do serviço, identidade e cpf.
Segundo o advogado da comissão, Roland Esquenazi a unidade móvel recebe cerca de cem reclamações por dia e dentre as mais freqüentes estão as que trata sobre serviços públicos, bancos e financeiras. E as queixas repetidas são ingressadas em uma ação civil pública. O cliente faz o parecer e recebe cerca de 20 salários mínimos para a petição inicial.
“O índice de retorno é de quase 80%, pois as negociações dependem da logística da empresa. Muitas preferem deixar em aberto. É o caso das financeiras. Nessa ocasião, o consumidor deve ingressar com um processo. É importante lembrar que todos os dias nós rondamos algumas empresas próximas para podermos negociar com o responsável”, disse Roland.

“O ônibus da Comissão dá muito resultado. Atendemos cerca de cento e cinqüenta pessoas por dia, algumas são somente para tirar dúvidas. Estou numa correria só a semana inteira, chego em casa exausto, hoje não sei o que aconteceu que o movimento foi pouco. Muitas pessoas ficam gratas pelo serviço. Nova Iguaçu é o município que tem mais reclamações, o que o faz ser o mais importante. Por isso voltamos aqui de 3 em 3 meses”, acrescentou.

Emilene Pinheiro, 45 anos, foi até o local para reclamar da irresponsabilidade da companhia telefônica OI, pois deixou de enviar faturas em datas previstas e quando chegou em sua residência havia irregularidades no valor e continha ligações desconhecidas pela tutora da conta. Um dos funcionários a orientou efetuar o pagamento da conta para depois entrar com um processo contra a empresa. 

Já a aposentada Nair de Oliveira Silva, 60 anos, pediu uma orientação sobre a causa ganha contra a Light no dia 22 de junho por danos morais que até ontem não havia saído.
“A Light já religou a minha luz e passei a receber minha conta em dia, mas até hoje o dinheiro que eu deveria receber no dia 6 de agosto, ainda não foi depositado. Nos papéis do advogado consta como causa ganha, mas até agora nada. Me orientaram a recorrer ao Fórum de Nova Iguaçu”, contou Nair.

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