BRASÍLIA
– A maioria dos professores das universidades federais, reunidos nesta
quinta-feira em assembleias para avaliar a proposta apresentada pelo governo na
terça-feira , decidiu manter a greve da categoria. Na Universidade Federal de
São Carlos (UFSCar), os docentes aceitaram a proposta do governo, mas o fim da
paralisação ainda depende da aprovação em um plebiscito.Nas universidades
federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Maria (UFSM), de Pernambuco (UFPE),
Rural de Pernambuco (UFRPE), do Espírito Santo (Ufes), de Uberlândia (UFU), de
Brasília (UnB), da Paraíba (UFPB), da Bahia (UFBA), de Pelotas (UFPel) e Rural
do Rio de Janeiro (UFRRJ), a proposta foi rejeitada e a greve continua.
Na nova
proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os
docentes – no plano apresentado anteriormente alguns níveis da carreira
receberiam apenas 12%, sem a inflação do período. Além disso, a data para o
aumento entrar em vigor foi antecipada do segundo semestre de 2013 para março
daquele ano. Pela proposta, o reajuste será dado de forma parcelada até 2015.
Os
sindicatos que representam a categoria estão divididos. A Associação Nacional
dos Docentes do Ensino Superior (Andes), que representa a maior parte das
instituições em greve, rejeitou a proposta. Já a Federação de Sindicatos de
Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) considerou que
as reivindicações foram atendidas e recomendou que os professores encerrem a
paralisação.
As
assembleias em cada uma das 57 universidades federais em greve continuam até
segunda-feira . Os docentes estão parados há 71 dias.
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